graduação
III – EMENTA
Introdução aos estudos literários. Constituição da Teoria da Literatura. Conceito de Literatura. Figuras e tropos. Método de análise de narrativa.
II – PERFIL DO EGRESSO
O profissional formado pela UFTM deverá adquirir competência para atuar de forma a desenvolver a capacidade de análise, criatividade, senso crítico, estético, expressivo e reflexivo acerca da língua e literatura portuguesa e das línguas e literaturas estrangeiras. Como docente de escolas de níveis fundamental e médio poderá desenvolver pesquisas nos diversos campos de estudo das linguagens, assim como sobre métodos e estratégias e ensino de línguas.
IV – OBJETIVOS
ü Ampliar senso crítico e estético;
ü Desenvolver capacidade reflexiva sobre o texto literário e questões de teoria literária;
ü Melhorar as habilidades de leitura do texto literário;
ü Oportunizar, através dos debates em sala de aula e exercícios diversos, o desenvolvimentos de habilidades de raciocínio.
V – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com as Diretrizes Curriculares para os graduandos em Letras, PARECER N.º: CNE/CES 492/2001, o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:
ü domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
ü reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
ü visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional;
ü preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho;
ü percepção de diferentes contextos interculturais;
ü utilização dos recursos da informática;
ü domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio;
ü domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
VI – CONTEÚDO
a) A República de Platão e a Literatura
b) A Poética de Aristóteles
c) O que é Teoria da Literatura
d) Estado atual da Teoria da Literatura e importância de seu estudo
e) Teoria da Literatura e demais disciplinas literárias
f) Teoria da Literatura e outras disciplinas
g) O conceito de texto e o conceito de Literatura
h) Funções da literatura
i) O conceito de Língua Literária
j) Características da língua literária
k) Gêneros literários
l) A Ilíada ou A Odisséia de Homero
m) Édipo Rei e Antígona de Sófocles
n) 1984 de George Orwell
VII – ESTRATÉGIAS/RECURSOS
VIII – INTERDISCIPLINARIDADE
8.1 - Para as aulas teóricas
Dentro de uma perspectiva interdisciplinar tal qual prevê o projeto pedagógico do Curso de Letras, em todos esses quatro itens que englobam a metodologia de ensino, procurar-se-á mostrar ao aluno que língua e literatura não são questões dissociadas, mas sim, faces de um mesmo objeto de estudo. Portanto, dentro desse binômio língua-literatura, o aspecto cultura que o torna indissociável será sempre destacado. Também ficará patente nos estudos realizados as correlações entre Teoria da Literatura e as outras disciplinas que abordam as literaturas vernáculas e estrangeiras.
IX – AVALIAÇÃO
Nas avaliações acima referidas, também buscar-se-á uma perspectiva interdisciplinar. Desse modo, as questões teóricas estarão vinculadas a uma prática que não deixa de ser o uso literário da língua, concretizado nos textos que compõem as literaturas vernáculas e estrangeiras que fazem parte da formação do estudante no Curso de Letras.
X – FORMAS DE RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Desde Sócrates, sabe-se que o diálogo é a melhor forma de mediação no processo educativo. Lembrando que educação possui dois movimentos, dois caminhos estreitamente interligados: o ensino e a aprendizagem. O ensino toma por base a iniciativa do professor que através de inúmeras estratégias propõe o contato do discente com o conteúdo pertinente em sua disciplina e que foi considerado básico, histórica e socialmente, para a formação do futuro profissional. O outro caminho, irmão gêmeo do primeiro, é a aprendizagem cujo protagonista não é mais o docente, mas sim, o discente. Assim, ensino e aprendizagem são as duas faces da mesma moeda chamada educação. Tanto de um lado quanto de outro, o diálogo deve estar presente. Nas avaliações parciais, a relação dialógica será o principal item de recuperação da aprendizagem. Nos trabalhos de sala de aula, haverá duas correções. Na primeira, o aluno receberá 50% da nota total. A partir das anotações feitas pelo professor, o grupo de alunos deverá refazer o trabalho. Caso o aluno não entenda alguma parte da correção, o mesmo poderá dialogar com o professor a respeito das anotações. Após o prazo estipulado, o trabalho deverá ser entregue refeito. Nessa parte, o aluno receberá os outros 50% da avaliação. Nesse processo, o aluno tem como melhorar seu trabalho, recuperando pontos que deixou obscuros na primeira feitura do mesmo. Já nas provas bimestrais, além do diálogo constante sobre a disciplina com vistas ao entendimento do conteúdo ministrado, todas as avaliações são corrigidas em sala de aula, esclarecendo as dúvidas, as questões que o aluno nao acertou e assim por diante. Todos esses esclarecimentos, juntamente com a sequência cronológica dos conteúdos, isto é, o aluno sabe previamente o que será visto nas aulas posteriores, são poderosas estratégias para que o discente domine, e bem, o conteúdo da disciplina, desde que se disponha ao estudo sério, prévio e constante. Além disso, a disciplina de Teoria da Literatura possui monitorias semanais que funcionam como mais um espaço de ensino-aprendizagem, recuperação e reforço teórico. Portanto, dupla correção dos trabalhos, cronograma e materiais disponíveis de todos os conteúdos desde o primeiro dia de aula, correção das provas, diálogo constante e monitoria são as principais estratégias de recuperação da aprendizagem desenvolvidas nesta disciplina.
XI – REFERÊNCIAS
11.1 – Básica
AGUIAR e SILVA, V. M. Teoria da literatura. Coimbra: Almedina, 2005.
REIS, C. O conhecimento da literatura – introdução aos estudos literários. Coimbra: Almedina, 2001.
SAMUEL, R. (org.). Novo manual de teoria literária. Petrópolis: Vozes, 2006.
WELLEK, R. & WARREN, A. Teoria da literatura e metodologia em estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
11.2 – Complementar
COMPAGNON, A. O demônio da teoria – literatura e senso comum. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
ACÍZELO DE SOUZA, Roberto. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.