graduação
III – EMENTA
Teoria do texto poético. Poesia e prosa. Os quatro níveis do poema: fonético, lexical, sintático e semântico. Método de análise do poema.
IV – OBJETIVOS
ü Ampliar senso crítico e estético;
ü Desenvolver capacidade reflexiva sobre o texto literário e questões de teoria literária;
ü Melhorar as habilidades de leitura do texto literário;
ü Oportunizar, através dos debates em sala de aula e exercícios diversos, o desenvolvimentos de habilidades de raciocínio.
V – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
De acordo com as Diretrizes Curriculares para os graduandos em Letras, PARECER N.º: CNE/CES 492/2001, o curso de Letras deve contribuir para o desenvolvimento das seguintes competências e habilidades:
ü domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
ü reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico, educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
ü visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações lingüísticas e literárias, que fundamentam sua formação profissional;
ü preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de trabalho;
ü percepção de diferentes contextos interculturais;
ü utilização dos recursos da informática;
ü domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e médio;
ü domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
VI – CONTEÚDO
a) Poesia e prosa
b) Teoria da poesia
c) O poema
d) O nível fonético do poema
e) O nível morfológico do poema
f) O nível sintático do poema
g) O nível semântico do poema
h) O lírico e o épico
i) Espécies poéticas
j) Formas poéticas
k) Contraponto de Aldous Huxley
l) Alegria breve de Vergílio Ferreira
VII – ESTRATÉGIAS/RECURSOS
VIII – INTERDISCIPLINARIDADE
8.1 - Para as aulas teóricas
Dentro de uma perspectiva interdisciplinar tal qual prevê o projeto pedagógico do Curso de Letras, em todos esses quatro itens que englobam a metodologia de ensino, procurar-se-á mostrar ao aluno que língua e literatura não são questões dissociadas, mas sim, faces de um mesmo objeto de estudo. Portanto, dentro desse binômio língua-literatura, o aspecto cultura que o torna indissociável será sempre destacado. Também ficará patente nos estudos realizados as correlações entre Teoria da Literatura e as outras disciplinas que abordam as literaturas vernáculas e estrangeiras.
IX – AVALIAÇÃO
Nas avaliações acima referidas, também buscar-se-á uma perspectiva interdisciplinar. Desse modo, as questões teóricas estarão vinculadas a uma prática que não deixa de ser o uso literário da língua, concretizado nos textos que compõem as literaturas vernáculas e estrangeiras que fazem parte da formação do estudante no Curso de Letras.
X – FORMAS DE RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Desde Sócrates, sabe-se que o diálogo é a melhor forma de mediação no processo educativo. Lembrando que educação possui dois movimentos, dois caminhos estreitamente interligados: o ensino e a aprendizagem. O ensino toma por base a iniciativa do professor que através de inúmeras estratégias propõe o contato do discente com o conteúdo pertinente em sua disciplina e que foi considerado básico, histórica e socialmente, para a formação do futuro profissional. O outro caminho, irmão gêmeo do primeiro, é a aprendizagem cujo protagonista não é mais o docente, mas sim, o discente. Assim, ensino e aprendizagem são as duas faces da mesma moeda chamada educação. Tanto de um lado quanto de outro, o diálogo deve estar presente. Nas avaliações parciais, a relação dialógica será o principal item de recuperação da aprendizagem. Nos trabalhos de sala de aula, haverá duas correções. Na primeira, o aluno receberá 50% da nota total. A partir das anotações feitas pelo professor, o grupo de alunos deverá refazer o trabalho. Caso o aluno não entenda alguma parte da correção, o mesmo poderá dialogar com o professor a respeito das anotações. Após o prazo estipulado, o trabalho deverá ser entregue refeito. Nessa parte, o aluno receberá os outros 50% da avaliação. Nesse processo, o aluno tem como melhorar seu trabalho, recuperando pontos que deixou obscuros na primeira feitura do mesmo. Já nas provas bimestrais, além do diálogo constante sobre a disciplina com vistas ao entendimento do conteúdo ministrado, todas as avaliações são corrigidas em sala de aula, esclarecendo as dúvidas, as questões que o aluno nao acertou e assim por diante. Todos esses esclarecimentos, juntamente com a sequência cronológica dos conteúdos, isto é, o aluno sabe previamente o que será visto nas aulas posteriores, são poderosas estratégias para que o discente domine, e bem, o conteúdo da disciplina, desde que se disponha ao estudo sério, prévio e constante. Além disso, a disciplina de Teoria da Literatura possui monitorias semanais que funcionam como mais um espaço de ensino-aprendizagem, recuperação e reforço teórico. Portanto, dupla correção dos trabalhos, cronograma e materiais disponíveis de todos os conteúdos desde o primeiro dia de aula, correção das provas, diálogo constante e monitoria são as principais estratégias de recuperação da aprendizagem desenvolvidas nesta disciplina.
XI – REFERÊNCIAS
11.1 – Básica
GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. São Paulo: Ática, 2004.
MOISÉS, M. A criação literária: poesia. São Paulo: Cultrix, 2003.
BOSI, Alfredo. Leitura de poesia. São Paulo: Ática, 1996.
CANDIDO, Antonio. O estudo analítico do poema. São Paulo: Humanitas, 2006.
11.2 – Complementar
CANDIDO, Antonio. Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Ática, 2005.
ADORNO, Theodor W. Notas de literatura I. São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2006.
BOSI, Alfredo. O ser e o tempo da poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.