ficção
Surfista prateado, ensimesmado
embrenho-me nas águas revoltas,
profundas e agridoces d meu ser.
Explorando manobras radicais
procuro o equilíbrio nas ondas lexicais
viro, volto, volteio, devaneio.
Até q domo d Netuno a esclerose
e minha prancha reluzente,
às vezes ausente,
preenche d azul a praia d celulose.