15.agosto.2013, quinta-feira – primeiro dia – de Uberaba(MG) a São Roque de Minas (MG) – 240,3 km – Das 7h às 15h30.Tempo total: 8h30 de pilotagem.

            Uma coisa que sempre me incomodava, era o fato de usar muito pouco minha moto em estradas de chão. Ter a habilidade de pilotar em estradas sem asfalto é algo importante para qualquer motociclista, pois, quando viajamos, nunca se sabe o tipo de passeio que poderá surgir. Assim, sem a habilidade off Road perdem-se passeios que poderiam valer toda a viagem. Claro que, antes de tudo, é preciso uma moto apropriada minimamente, pelo menos. Nessa viagem que fizemos ao Parque Nacional Serra da Canastra, passou por mim um piloto com uma Hornet e com garupa!!! Não tenho a mínima ideia de como ele conseguiu pilotar daquele jeito, mas o fato é que conseguiu. Inclusive, quando ele passou por nós, estávamos nos dirigindo para o Morro da Babilônia, um trecho beeeeem acidentado.

            Pois bem, todo esse incômodo que sentia por não explorar estrada de terra desapareceu nos dias 15 e 16 de agosto, quando meu amigo Glauco me convidou para um passeio à Serra da Canastra como costumamos falar por aqui para abreviar o nome completo do Parque Nacional.

            Além do Glauco e eu, o Rafael também estava nessa viagem maravilhosa e desafiadora sob todos os pontos de vista. As motos da viagem foram uma Transalp, uma Tenéré 250 e uma GS800. As três se saíram muito bem. São motos a toda prova.

            Nossa viagem começou em Uberaba, dia 15 de agosto às 7h. Marcamos para nos encontrar no estacionamento do Mercado Municipal. Dali pegamos a BR 262 no sentido de Peirópolis. Depois, a MG 190 em direção a sacramento onde há uma das portarias do parque. A entrada do parque custou R$6,50. Nesse primeiro dia, conhecemos a Garagem de Pedra de onde se tem uma vista privilegiada de parte da Serra da Canastra e também conhecemos a Casca D’Anta parte alta. Sempre ouvi falar dessa tal de cachoeira, mas nunca a tinha visto. Realmente muito bonita, principalmente a parte de baixo. A água é cristalina. Nesse primeiro dia, também visitamos a nascente do enorme rio São Francisco. A nascente foi uma decepção devo confessar. A água estava bem lodosa dando uma impressão de água suja. A chegada a São Roque de Minas, depois de atravessar todo o parque, foi muito interessante e um dos trechos mais difíceis, pois há obras na pista o que a tornou cheia de areia. Por isso, essa descida exigiu cuidados extras, pois a moto facilmente escorregava. Felizmente, conseguimos chegar são e salvos. São Roque de Minas é uma cidadezinha bem pacata. Não foi possível conhecê-la desta vez. Apenas chegamos, almoçamos, bebemos e fui dormir. J Ficamos no Hotel Chapadão da Canastra. Um hotel simples, mas confortável e com um excelente café da manhã e bom atendimento.