Acordei tarde para meus padrões: 8h. Desci para o café às 8h30, pois tínhamos combinado que poderíamos tomar o café da manhã até as 9h. Quando cheguei, Eulair, Sanches, Tumatty e Cristiane já lá estavam. Tomei um bom café da manhã, mas sem exageros, pois almoçaria num restaurante e não quis comer muito para não estragar o apetite do almoço. Geralmente, como bastante no café da manhã quando estou em hotel. Para mim, a refeição mais saborosa do dia é o café da manhã, muito mais que o almoço e o jantar. Gosto de tudo que há no café da manhã. Após o café, fomos dar uma volta pela cidade. Nossa primeira visita foi a Catedral que foi construída como uma réplica, pero no mucho, da Notre Dame de Paris. Nessa igreja também se encontram os restos mortais de D. Pedro II, sua esposa, Teresa Cristina e suas duas filhas: Isabel e Leopoldina. Ali, na entrada da catedral, conhecemos um guia que se chama Abel. Ele nos ofereceu seu serviço e acordamos com ele um passeio de 2h por 40,00 por pessoa. Foi um dinheiro muito bem gasto. Ele nos levou de van a muitos pontos importantes da cidade e nos passou muitas informações interessantes sobre a história da cidade e do Brasil. Essa foi uma decisão acertadíssima do grupo. Aprendemos muito e em pouco tempo. Inclusive, quando estávamos visitando a casa Encantada, isto é, a casa de Santos Dumont, o guia nos deu uma informação bastante interessante. Segundo ele, foi Santos Dumont que organizou a primeira corrida de motos do mundo, em Paris, quando lá morava. Outro ponto que me chamou a atenção a respeito desse aviador, inventor e escritor brasileiro, foi a sua praticidade na construção de sua casa aqui em Petrópolis. Sua casa é extremamente prática e pequena. Uma ideia genial dentro dessa praticidade é o seu escritório que também era seu dormitório. Havia uma escrivaninha que se tornava cama de dormir à noite. Na mesa da escrivaninha, ele colocava um colchão e a mesa se transformava em cama.  Depois do almoço, fomos ao Museu Imperial. Muito interessante e bem montado. O acervo é bastante rico e bem diversificado. Vale a pena. À noite fomos ver o espetáculo que se passa nas dependências do Museu Imperial e que se chama Som e Luz. É muito interessante e recomendadíssimo. Nesse espetáculo, há uma explicação/encenação de um pouco da história de D. Pedro II e sua deportação do país. O espetáculo começa nos jardins do palácio. Através de uma gravação, ouvimos a voz do Paulo Autran que nos conta a história. Enquanto ouvimos, há um jogo de luz no jardim que é cheio de árvores. Fica muito interessante isso, meio fantasmagórico. Depois subimos uma rampa e ficamos em frente ao museu. Então há um jorro de água muito forte que forma uma espécie de cortina. Nessa cortina, projetam-se cenas da corte e que também são narradas. Muito interessante o efeito. O espetáculo dura apenas 45min e vale cada centavo. Dali andamos bastante até achar um local para jantarmos. Depois, cansados de tanto andar e de receber tanta informação durante o dia, fomos dormir exaustos e muito satisfeitos. O dia foi realmente muito bem aproveitado. Conhecemos uma linda cidade e muito da história do Brasil. Conhecemos inclusive que a cerveja Skol tem esse nome em homenagem à esposa de Juscelino Kubitschek: Sarah Luísa Lemos Kubitschek de Oliveira. E amanhã: Rio de Janeiro.