Hoje, começa a viagem realmente. Saímos de Marília às 7h30. Fomos em direção à Raposo Tavares, boa estrada. Encontramos com o Sanches no primeiro posto da SP 127 após sair da Raposo. O Sanches chegou 15 minutos depois da gente. Não parecia que nós havíamos saídos de lugares tão distantes um do outro. Ele veio de Uberaba, na Boulevard 800, e nós de Marília. Fizemos esse trajeto, pois queríamos passar pelo Rastro da Serpente que vai de Apiaí até Curitiba. Em verdade, poderíamos dizer que o rastro começa na cidade de Itapeva, pois desde lá as curvas já começam. Foi muito legal fazer esse caminho. A SP 127 possui muitas curvas e muitos cheiros: de terra, de flores e até perfumes dos ocupantes dos carros. É fantástico. A paisagem é maravilhosa. De Apiaí até Adrianópolis é a pior parte, pois as curvas são curtas e a estrada está esburacada em algumas partes, porém a paisagem é muito linda. A serpente deixou o rastro, mas picou vários pedaços da estrada. Em algumas partes há buraco e a areia invadiu a estrada. Mas nada assustador, basta ir com cuidado e com velocidade baixa.

            Ainda na Raposo Tavares tive a idéia de um texto: Naja: uma fábula.

            Assim que estávamos abastecendo em Bocaiúva do Sul, a chuva engrossou bastante e então resolvemos hospedar no único hotel da cidade: Vargas.