viagens
Aqui vai o relato de nossa viagem que fizemos de 05 a 29 de janeiro de 2011. Fomos em duas motos: eu e minha esposa, Ana Carolina numa V-Strom 650. E o amigo Sanches numa Boulevard 800.
DIÁRIO DE BORDO
Acordamos hoje e já tivemos uma grata surpresa no café da manhã do hostel Atacama: é muito bom, é quase colonial. Além disso, como em todo hostel, há gente de toda parte do mundo. Assim, conhecemos o amigo Jean François, francês que fala muito bem o espanhol e entende bem o português. Então nossa comunicação foi bem fácil e, de lambuja, eu e Carol praticamos nosso francês macarrônico. J Jean François é paisagista e alpinista. Já escalou vários picos e já esteve em várias partes do mundo e mais de uma vez no Chile. Quando dissemos que um dos objetivos de nossa expedição era conhecer o vulcão Osorno ele disse que já o tinha escalado. He He He não é fácil. Mas o encontro com Jean François me fez refletir o jeito de ser das pessoas. Acho incrível tipos como ele que viajam pelo mundo. Podemos até pensar que ele faz isso por ser francês então tem grana. Nada disso. No hostel encontramos gente de toda parte do mundo, inclusive, brasileiros. J Fiquei admirado de tanto brasileiro em nosso hostel e nos hostéis que ficavam ao lado do nosso! E a maioria jovens!
Depois do café, ligamos pro nosso amigo Lionel. Ele veio nos buscar e fomos visitar vários lugares bonitos e históricos de Santiago. Primeiramente, fomos conhecer o palácio do governo chileno que se chama La moneda. É de uma arquitetura muito bonita e foi lá que morreu Allende quando Pinochet deu o golpe. Pinochet mandou bombardear o palácio. Hoje, obviamente, ele está todo reformado. É interessante ver a troca das guardas. A frente do palácio é todo cercado por guardas presidenciais. Atrás dele existe o Centro Cultural Palácio La Moneda, fomos visitá-lo. Havia algumas exposições. Tudo muito interessante. Dali, fomos conhecer a casa de Pablo Neruda em Santiago. A casa é chamada La Chascona. Infelizmente, não chegamos a entrar na casa, as próximas visitações estavam lotadas e teríamos de esperar mais de 3h. Foi uma pena, mesmo sabendo que essa não era a casa preferida de Neruda. Dali fomos para o Mercado Municipal. Vale a pena visitá-lo. É bastante típico, vendendo produtos também típicos e com vários restaurantes interessantes. Almoçamos em um em que o garçom, que fica convidando os passantes, era justamente um brasileiro. É aquele tipo que fala bem, envolve bem sem ser invasivo. Bela escolha do proprietário e, claro, entramos. Depois de termos almoçado bem, comemos peixe, claro, bebemos algumas cervejas, aí Lionel nos levou de volta para o Hostel para nossa siesta. Despedimo-nos do nosso amigo Lionel. Nos próximos dias, ele estaria ocupado e não poderia nos acompanhar. Ele foi extremamente gentil e reforçou aquela imagem que todos temos dos motociclistas. Se não somos todos irmãos, chegamos bem perto. Quando cheguei no hostel, fui dar uma olhada na moto, o hodômetro marcava 4000Km!!! Rodados desde Uberaba. À tarde fomos a um barzinho bem interessante na mesma rua do Hostel Atacama. Tomamos vários chopes Stella Artois. Voltando para o Hostel, tomamos mais algumas latinhas de cerveja Crystal, a cerveja mais vendida no Chile. Daí, cambaleando, só restava mesmo a cama! J