Oziris Borges Oziris Borges

viagens

MOTOPICCHU-ATACAMA
Periodo: 3/7/2012 a 2/8/2012

Tá chegando a hora de nossa próxima viagem. Já estamos na contagem regressiva. Haja coração!!! Nessa expedição conheceremos pontos históricos importantes do Peru. Na volta, passaremos pelo deserto de Atacama.

DIÁRIO DE BORDO

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31/7/2012

31.Julho.2012. Terça-feira– vigésimo oitavo dia – de Coronel Oviedo(PY) a Ciudad del Este(PY) – 199,7km.Das 08h40 às 11h40, 3h de pilotagem. 9447,9 Km rodados desde Uberaba(MG).  

Maisum dia viajeiro, porém bem curto. Nosso intuito era parar em Ciudad del Estepara que o Sanches pudesse trocar o pneu traseiro da moto. Foi o melhornegócio. Segundo ele, o valor do pneu que ele comprou é um terço do valor noBrasil. Na chegada, foi aquela balbúrdia toda, típica de nosso imaginário sobreCiudad del Este. De fato, o trânsito é muito tenso. Encontramos, na rua, umgaroto que se ofereceu para nos servir de guia. Aceitamos. Seu nome é Néris.Provavelmente, não é assim que se escreve, mas o som é esse. Ele nos levou a umestacionamento perto das lojas de pneus para motos. Encontramos fácil o pneu. Nasegunda loja, já havia o dito cujo. Depois de trocarmos o pneu, fomos procurarum hotel. Encontramos um muito bom e barato para nossos padrões no Brasil: R$45,00.Como se não bastasse, o hotel possui um restaurante anexo. R$15,00 o Buffet livre.Cara, viajar pelo Paraguai é MUUUUUITO barato. Nosso dinheiro vale o dobro dodeles. A Ruta 2 até Oviedo vira Ruta 7 até Ciudad del Este. Viemos num retão sóe fomos parados 2 vezes pela polícia paraguaia. Aliás, há várias paradaspoliciais. Fomos parados duas vezes, mas havia mais umas três pelas quaispassamos direto. Chego à conclusão, portanto, de que essa rodovia que de Ciudaddel Este é muito bem policiada. Todas as vezes foram muito simpáticos e nãotivemos nenhum problema com eles. As Rutas estão em condições excelentes.Amanhã, nosso amigo Néris vai nos ajudar a sair do Paraguai. Diz ele que desdeas 5h da madruga já tem fila para sair. Ele vai oferecer uma propina para quepossamos sair mais cedo. Nossa intenção é chegar a Marília e, depois, no diaseguinte, sweet little home. Foi uma boa termos encontrado o guia Néris. Além deajudá-lo, ele nos ajudou muito. Na maioria das vezes, ficamos muitodesconfiados ao sermos abordados por esses “trabalhadores livres” no meio darua das cidades comerciais e/ou turísticas. Mas é importantes estarmos atentosa eles. Eles podem nos resolver todos os problemas sem burocracia e sem altocusto. Além disso, estamos ajudando-os a sobreviverem nesta selva digitalmentede pedra e pau. O frio, definitivamente, foi embora. O frio das cordilheiras,bem entendido ou, como diz o Sanches, o frio altitudinal. Agora, só estamos como frio da longitude, ao qual estamos mais acostumados. Amanhã, voltamos paranossa querida pátria. Hoje vi duas placas, avisando que o Brasil está próximo. Sentiuma certa emoção. Fiquei imaginando como devem se sentir os exilados dequalquer país quando voltam para ele. Fiquei pensando na intensidade de voltarà pátria amada, idolatrada, salve, salve, depois de anos afastado delainvoluntariamente. Nesse momento, pude entender toda a emoção que Vinícius deMoraes pôs na sua poesia “Pátria minha”. E com ele repito, terminando: “Agora chamarei a amiga cotovia/ Epedirei que peça ao rouxinol do dia/ Que peça ao sabiá/ Paralevar-te presto este avigrama:/ “Pátria minha, saudades de quem te ama.../Vinicius de Moraes.”