Oziris Borges Oziris Borges

viagens

MOTOPICCHU-ATACAMA
Periodo: 3/7/2012 a 2/8/2012

Tá chegando a hora de nossa próxima viagem. Já estamos na contagem regressiva. Haja coração!!! Nessa expedição conheceremos pontos históricos importantes do Peru. Na volta, passaremos pelo deserto de Atacama.

DIÁRIO DE BORDO

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10/7/2012

10.Julho.2012. Terça-feira  – oitavo dia – de Marcapata(PE) a Cusco(PE)  – 174,7km – Das 7h30 às 13h30. Tempo total: 06hde pilotagem. 3832 Km rodados desde Uberaba(MG).

Ontem,quando chegamos a Marcapata, eu estava passando mal. Acho que juntou o cansaço,mais o mal das alturas e também um começo de resfriado. O fato é que eu estavacom uma leve dor de cabeça, os olhos ardendo e também um pequeno mal estar noestômago. Mas hoje, quando levantei, estava bem melhor. De fato, foi muito bomtermos parado em Marcapata para nos aclimatarmos à altitude. Levantei zerado,mas com o nariz escorrendo, ou seja, estou resfriado, mesmo tomando vitamina Ctodos os dias. Não consegui passar ileso à variação térmica. Hoje acordamosmais devagar. Ontem não combinamos o horário de sair, então fiquei maistranquilo para dormir. Saímos às 9h30 rumo a Cusco (pode-se grafar com S ou Z).São apenas 150 Km, mas a estrada cheia de curvas mais a paisagem linda que nosobriga a fotografar a cada 10 minutos nos fizeram demorar umas três horas emeia para chegarmos. As curvas da Interoceânica continuam lindas. A estrada,perfeita. De Marcapata até Abra Pirhuayani são 4725 metros de altitude. Ouseja, subimos mais de mil metros em poucos minutos. Mesmo indo numa média de60-80Km/h a subida é muito rápida. Quando paramos na placa para tirar foto, oSanches estava passando um pouco mal. O Marcelo também estava sentindo umpouco. Eu e o Lênin estávamos tranquilos. O Lênin, parece, foi o único que nãosentiu nada com a altitude. Nesse caminho, apesar de irmos sob um céu límpido eum sol forte, a temperatura estava baixa. No termômetro da moto, chegou amarcar 4º graus. Em cima da moto, rodando a 60-80Km a sensação térmica é aindamenor. Não senti muito esse frio não. Apenas as pontas dos dedos de minhas mãosestavam sofrendo um pouco. Mesmo tendo ligado o aquecedor de manopla. Mascometi um erro aí.  Esqueci de vestir a “segundapele” da marca X Power. Só coloquei bem mais adiante e aí foi tudo normal. Nãosenti mais frio algum. Na subida, passamos por alguns lugares em que a águaescorre das rochas. Em muitos lugares a água estava totalmente congelada. Atétiramos algumas fotos. Felizmente, o frio não nos incomodou bastante. Viemostodos preparados com as roupas certas.

Chegamosa Cusco, e, no começo, foi uma decepção. Deu-me a impressão de que a cidade é“espichada”, isto é, cresceu em linha reta. Andamos muito e, no começo, aaparência é bem feia. Encontramos uma placa apontando para o Centro Histórico eseguimo-la por muitos quilômetros. Quando fomos chegando ao Centro Histórico,aí sim, a aparência das casas começou a melhorar e o centro histórico, passandopela Plaza de Armas, é fantástica. Muito linda e limpa. Cruzando pela praçacentral, não havia como estacionar as motos, pois não se pode estacionar ali,nem motos, nem carros. Assim que conseguimos uma ruazinha, paramos. Logo emseguida, fomos abordados por três jovens que são guias turísticos e que nosofereceram hotéis e, depois, passeios para Machu Picchu. Levaram-nos até umhotel que se chama El Portal e que fica a apenas duas quadras da Plaza de Armas.A diária é bem razoável, U$25. Além disso, tem garagem, apesar de termos depagar 10 soles por ela a diária. Mas é pelas quatro motos. Compensoutranquilamente. Ficamos neste hotel mesmo. Depois, fechamos com uma agênciadois passeios. Para amanhã, quarta-feira, faremos um city tour por U$10, das13h30 até as 19h, para conhecer os principais pontos de Cusco. No dia seguinte,quinta-feira, faremos uma visita de dois dias até Machu Picchu. Passaremos emPisaq, que é um centro histórico e comercial. De lá seguimos para Ollantaytambopara visitarmos também as ruínas de lá. Dali, vamos, de trem, até AguasCalientes. Ficaremos em um hotel lá e, na manhã seguinte, partimos para MachuPicchu. Para todos esses passeios, incluindo uma refeição, pagamos U$245. Não ébarato, mas só a entrada em Machu Picchu está custando hoje U$50. Na verdade,sai mais barato ir de moto até Ollantaytambo. Recomendo essa opção.

Ànoite, fomos andar pelo centro histórico de Cusco. Jantamos numa pizzaria cujoteto era forrado de garrafas. Muito criativo. Lá, experimentei o prato maistípico do Peru, o cervixe, frutos do mar marinado no limão. Para quem gosta defrutos do mar cru, deve ser um prato excelente. Pra mim, foi apenasinteressante. Também bebi a bebida típica do Peru, Pisco Sur. Lembra umacaipivodka. Nada de mais. Saímos de lá e fomos dar mais uma volta pelosarredores. Encontramos dois motociclistas que são de Porto Velho e que fizerama mesma rota que nós. A viagem deles é bem menor, voltarão pelo mesmo caminho.Depois, cama.