Oziris Borges Oziris Borges

viagens

MOTOPICCHU-ATACAMA
Periodo: 3/7/2012 a 2/8/2012

Tá chegando a hora de nossa próxima viagem. Já estamos na contagem regressiva. Haja coração!!! Nessa expedição conheceremos pontos históricos importantes do Peru. Na volta, passaremos pelo deserto de Atacama.

DIÁRIO DE BORDO

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8/7/2012

08.julho.2012,domingo – sexto dia – de Rio Branco(AC) a Puerto Maldonado – 567,5 km – Das 8h30às 19h40. Tempo total: 11h10 de pilotagem. 3657,3 Km rodados desde Uberaba(MG).

Hoje a viagem foi tranquila mais umavez. Do lado do Brasil, a rodovia continua meia boca, isto é, cheia de buracos,mas de moto fica fácil passar por ela, apesar de o cuidado ter de ser redobrado.Chegamos à Imigração brasileira e demos saída. Foi bem rápido. Mas na imigraçãoperuana foi um sufoco. Gastamos mais de uma hora com a papelada. Além de darentrada no país, temos de tirar cópias dos seguintes documentos: RG ou Passaporte,dependendo de qual documento estamos usando para sair do país. Cópia também dodocumento da imigração de entrada no Peru, habilitação e documento da moto.Tirando essas cópias, vamos até outro posto fronteira e mostramos osdocumentos. Depois estamos liberados. Ainda bem que há várias barracas do ladoda aduana, então fica fácil tirar cópias. Ali também, nessas barracas, fizemosa troca de dinheiro. Trocamos, cada um, em torno de mil reais. O real vale 1,15sol, dinheiro peruano. Foi o câmbio que usamos. A Rodovia Interoceânica, dolado do Peru, está excelente. Rodamos até Puerto Maldonado. Aqui, no Peru, sãoduas horas a menos que o horário de Brasília. Pelo horário daqui chegamos às17h30 mais ou menos e já estava anoitecendo. Na rodovia até aqui, há muitascurvas o que torna essa parte da estrada bem divertida. Aproveitei parapraticar mais um pouco o contra-esterço. Foi chique no úrtimo. Passamos porvários povoados e, perto deles, há muitas lombadas para proteger o pedestre. Noentanto, acho que exageraram. Colocaram lombadas demais. Mesmo já distante dacidade uns 2km, há ainda lombadas. Isso diminui um pouco a média horária daviagem, mas é bom para o pedestre. Outro fato inusitado são os bois na estrada.Isso mesmo. Encontramos duas vezes bois na estrada. É muito perigoso. Quando agente os avista de longe, tudo bem. No entanto, houve uma vez que estávamosfazendo uma curva e lá estavam eles todos sossegados. Tem de se tomar muitocuidado. Há também muitos cachorros pela estrada. E todos muito bemalimentados. Os vira latas no Peru têm pedigree! J Também tem de se tomar muito cuidadocom eles. Chegamos a Puerto Maldonado e fomos aos hotéis maiores, mas todosestavam lotados. É aniversário da cidade e parece que todo mundo veio para cá.Então, um atendente de um hotel, levou-nos a um bem simples, mas novinho.Chama-se Puerto Dom Pedro. Detalhe: a dona nos deixou guardar as motos nocorredor do hotel. No banheiro, só água fria. Mais um detalhe, não há pia!Cara, os peruanos tem de melhorar seu atendimento hoteleiro. Mais um detalhe,não servem café da manhã. Acho que a rodovia Interoceânica é boa por causadisso também. Ajudará o Peru a crescer em vários setores: no turístico écerteza. Também encontramos vários hostals/hostels. Isso já mostra ocrescimento do turismo. No entanto, a maioria deles não tem garagem. Saímospara jantar. A cidade é feia e suja e plena de motociclistas. É impressionantea quantidade de motos aqui. Em nenhum lugar vi tantas motos. Estão em todos oslugares e são muito superiores numericamente aos carros. Os carros aqui sãomínimos. Muitas ruas são ainda de terra e como o tempo tá seco, a cidade todafica empoeirada. Não conhecemos a cidade, claro, mas a primeira impressão foibastante ruim. Pra encontrar um lugar descente para jantar também foi umsufoco. Os peruanos adoram frango. Há “frangarias”, no idioma deles “pollerias”,em toda esquina.