13 de julho

Hoje,foi um dos pontos altos da viagem: Machu Picchu. Encontraríamos a guia já naentrada de Machu Picchu. Pegamos o busão em Aguas Calientes e lá fomos nozes(nós).Eu tinha programado meu MP3 só com músicas do Pink Floyd. No ônibus, ao chegarna região em que se localiza Machu Picchu, já senti um negócio diferente. Olugar é rodeado por altíssimas montanhas. Machu Picchu estaria encravada ali,naquele lugar sui generis. Quando descemos do ônibus, notei que há ali em cima,a poucos metros da cidade sagrada dos Incas, um hotel. Fiquei sabendo depoisque a diária é de 890 soles, ou seja, mais ou menos US$400. Quando começamos aadentrar as ruínas, lasquei Dark side of the moon. Foi muito chique. E assimfoi. Todas as vezes em que a guia não estava falando, eu estava ouvindo PinkFloyd. Ao final da excursão guiada, nos momentos que tivemos para desfrutarsozinhos essa maravilha, eu subi num ponto alto em que se pode ver a cidademais ou menos daquele jeito naquelas fotos clássicas. Fiquei ali sentado poruns 40 minutos, ouvindo o CD inteiro do Pink Floyd: Wish you were here. Foi umasensação incrível. Passou tanta coisa pela minha cabeça que nem sei o que foi.Parece brincadeira ou tietagem, mas, na verdade, Machu Picchu mexeu comigo!!! Asensação é realmente muito forte. Tantas histórias ocorridas ali, tantopassado, tanto segredo... A falar a verdade, nem consegui fazer ali uma prece. Sófiquei olhando, cabeça turbilhonando. Simplesmente mágico. Sonho sonhado erealizado é mais que um sonho, é a terceira margem do rio...

Quandovoltei para Aguas Calientes, meus amigos já estavam lá. Ainda estava semconseguir acessar o caixa eletrônico. Depois, fiquei sabendo que não tinhaautorizado o cartão para saque no exterior. Burrice!!! Mais uma liçãoaprendida. No dia seguinte, já pude utilizar normalmente meu cartão. Às 18h30,pegamos o trem de volta para Ollantaytambo. Dali, pegamos um ônibus, jáagendado pela agência de turismo, até Cusco. Chegando lá, às 23h, cansados,fomos dormir para, no outro dia, continuar nossa jornada.